Escrevo ao final de uma semana intensa de ensaios. O processo está andando. Aparecem pessoas, surgem questões, portas se abrem para outras portas. Depois de ter explorado caminhos e possibilidades diversas, o momento agora é de fazer escolhas e de aprofundamento. É preciso definir o rumo do trabalho, permitir que ele aconteça. Mas criar sem excluir é tarefa difícil.
Estou confuso.
Estou confuso.
O que está acontecendo? Para onde estou indo? Qual é o reflexo disto tudo?
Que forma que esta coisa está tomando? E por que? Existe um X nesta questão, qual será ele?
Através dos outros surge a questão da identidade. O que entendemos por esta palavra? O que ela implica? O que constrói a nossa história? E me interesso pelas biografias, pelos detalhes, pelas palavras e nomes. Penso nas pessoas. As pessoas são pessoas, as pessoas fazem as pessoas. Penso nas subjetividades flexíveis, e me fascina o lugar físico que é a imaginação, o que nos permite ler e compor.
Alimentando a dúvida e buscando uma forma para o não-absoluto. Sem respostas, seguimos, aceitamos o caos e as dúvidas, neste mundo sem deus.
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