Sunday, July 13, 2008
Ímpeto, no dicionário nada. Nenhuma busca de sentido satisfeita. As letras que não tem voz. Nada dizem, puro desvairio. Carcaça vazia e nada disto em vão. As águas do mundo e o céu se transforma em terra, em suspensão de dedos, revelando o quanto do ser inteiro se transfigura em metades. Face em ausência de pele. Os nomes dos nomes dos nomes dos nomes. Objetos. No espelho sempre parecem maiores. Corpos em tempos por todos os lados, sem começo nem fim nem começo. Este presente vulnerável. Mas então, articulações. E o mundo lá vai, em dissidanças. Cão desnudo, a coluna inteiramente fragmentada, em ondas desfeitas, inequívocas, de um latido puro, ilogicamente lógico. Animal anônimo, mordido por si, em si, por tudo. Imediato. Deixando pegadas, neste hoje que é dia de outrora.
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