"all the living art will be irrational, primitive, complex: it will speak a secret language and leave behind documents not of edification but of paradox"
hugo ball
Tuesday, February 27, 2007
Peter Kubelka - 1957 - Adebar
"o cinema nao é movimento. isto para começar. o cinema nao é movimento. o cinema é uma projeçao de imagens fixas - imagens que nao se movem - a um ritmo muito rapido. uma projeçao rapida de impulsos luminosos. é para dar a luz uma dimensao no tempo. "
Thursday, February 22, 2007
era preciso descer as escadas. nao estava assim tao longe. agora só me faltava abrir o envelope. identificar tuas palavras numa noite de letras.
e lá te encontrei. despedaçada entre um seio sorridente e um reflexo malicioso. ali dançavas no escuro. uma constelaçao em meio a tantas outras. um produto de cirscunstâncias. ponto em movimento, incandecente. e assim, nada permanecia imóvel. e agora, toda ordem, tudo, vibrava à procura de equilíbrio. porque toda mudança implica renúncias. e sabemos que a primeira decisao de nossos corpos diante de qualquer revelaçao é prender a respiraçao. o contraste permite a compreensao do centro. mesmo que seja sempre assim, fugaz. vejo o teu reflexo em cada detalhe. branco.
através da janela havia um homem. sem nada a perder. era noite. ele se batia. fluxos de autoagressao progressiva e deliberada. tentativas. catarse através do sofrimento e do cansaço. como num impulso de equalizar a dor da alma às sensaçoes orgânicas. e eu nao conseguia tirar os olhos daquela vingança imprecisa, patética, redentora, vulcânica. ele nao dispunha de outros recursos. simplesmente indomável, gritava. estou certo de que ele nada enxergava. e seguia (im)possívelmente dançando no escuro. um movimento de revolta, íntimo, encerrado em si. sim, ali também havia amor.
juntos descobrimos que o imaginário está na sensaçao. é lá que ele vive. assim somos, esculturas (imper)feitas de carne, osso, terra e água. eu e você. naturezas rítmicas e melódicas. e quando nada muda o tempo desaparece. em pó. sao tantas as danças possíveis como infinitas sao as respiraçoes. disso você já sabe.
sobre o amor já nao há o que dizer. mas é preciso continuar.
aparecer receber reter fugir apontar cair gritar morder esvaziar desaparecer.
porque equilibrar-se é habitar o espaço. livre, para seguir em qualquer direçao.
e, sim, isto é só pra mandar um beijo.
e lá te encontrei. despedaçada entre um seio sorridente e um reflexo malicioso. ali dançavas no escuro. uma constelaçao em meio a tantas outras. um produto de cirscunstâncias. ponto em movimento, incandecente. e assim, nada permanecia imóvel. e agora, toda ordem, tudo, vibrava à procura de equilíbrio. porque toda mudança implica renúncias. e sabemos que a primeira decisao de nossos corpos diante de qualquer revelaçao é prender a respiraçao. o contraste permite a compreensao do centro. mesmo que seja sempre assim, fugaz. vejo o teu reflexo em cada detalhe. branco.
através da janela havia um homem. sem nada a perder. era noite. ele se batia. fluxos de autoagressao progressiva e deliberada. tentativas. catarse através do sofrimento e do cansaço. como num impulso de equalizar a dor da alma às sensaçoes orgânicas. e eu nao conseguia tirar os olhos daquela vingança imprecisa, patética, redentora, vulcânica. ele nao dispunha de outros recursos. simplesmente indomável, gritava. estou certo de que ele nada enxergava. e seguia (im)possívelmente dançando no escuro. um movimento de revolta, íntimo, encerrado em si. sim, ali também havia amor.
juntos descobrimos que o imaginário está na sensaçao. é lá que ele vive. assim somos, esculturas (imper)feitas de carne, osso, terra e água. eu e você. naturezas rítmicas e melódicas. e quando nada muda o tempo desaparece. em pó. sao tantas as danças possíveis como infinitas sao as respiraçoes. disso você já sabe.
sobre o amor já nao há o que dizer. mas é preciso continuar.
aparecer receber reter fugir apontar cair gritar morder esvaziar desaparecer.
porque equilibrar-se é habitar o espaço. livre, para seguir em qualquer direçao.
e, sim, isto é só pra mandar um beijo.
Tuesday, February 20, 2007
Monday, February 19, 2007
Wednesday, February 14, 2007
Tuesday, February 13, 2007
Monday, February 12, 2007
Wednesday, February 07, 2007
hoje estréia
It´s a jungle in here!
criação de João Costa Lima
com Helen Kaklea, Lorenzo de Angelis, Raphäel Michon e Tim Darbyshaire.
apareçam!
It´s a jungle in here!
criação de João Costa Lima
com Helen Kaklea, Lorenzo de Angelis, Raphäel Michon e Tim Darbyshaire.
apareçam!
Saturday, February 03, 2007
em momentos de carne
limites em tempo presente
identidade do todo
atravessando subjetividades
criando
deixando ser
desenhos em transformação
sentindo
uma experiência intensa
voluptuosa
uma coisa difusa
alegre
sabores em lugar dos signos
linhas
curvas
espirais
espaço em tempo em espaço em tempo em espaço em tempo em espaço em tempo
fugas e encontros
há um ruído
em permissão de silêncio
limites em tempo presente
identidade do todo
atravessando subjetividades
criando
deixando ser
desenhos em transformação
sentindo
uma experiência intensa
voluptuosa
uma coisa difusa
alegre
sabores em lugar dos signos
linhas
curvas
espirais
espaço em tempo em espaço em tempo em espaço em tempo em espaço em tempo
fugas e encontros
há um ruído
em permissão de silêncio
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