Wednesday, March 31, 2010



Novos e instigantes processos de pesquisa :: Trabalhos desenvolvidos pelo Rumos Itaú apontam para grandes mudanças

Helena Katz - O Estado de S.Paulo 
23 de março de 2010

Nos últimos anos, uma preocupação sobre o que distinguiria uma pesquisa em dança de uma coreografia feita sem pesquisa começou a mobilizar, cada vez com mais frequência, as conversas nessa área. Sensível a esse cenário, o Programa Rumos Dança decidiu fazer dessa encrenca o seu foco e, corajosamente, propôs um edital para a exibição de processos de pesquisa e não dos espetáculos que deles resultam. A novidade mobilizou 504 inscrições de distintas regiões do Brasil. Desse total, uma comissão formada por Marcelo Evelyn (Teresina), Christine Greiner (São Paulo), Alejandro Ahmed (Florianópolis), Vera Sala (São Paulo) e Lia Rodrigues (Rio de Janeiro) selecionou 21 para serem apresentados em dez dias de progamação.

O principal saldo da inovação que caracterizou o seu décimo ano de existência foi ter dado visibilidade para o que já se intuía: ainda não está claro o que é processo de pesquisa em dança. A dificuldade em distinguir um processo de um produto final em fase de ensaio marcou a maior parte dos 21 projetos apresentados. Ora, se isso ocorre como um traço comum, há que se identificar o que produz tal situação e, depois, descobrir o que pode ser feito, daqui em diante. Discussões reunindo os participantes e a comissão de seleção, ocorridas durante algumas manhãs da intensa programação, colaboraram para que um pontapé inicial fosse dado na direção de um primeiro e indispensável ajustamento desses (des)entendimentos.

Não vale desanimar, ao contrário. Todos nós - público e artistas - viemos sendo treinados a encontrar/produzir somente espetáculos. Processos pedem habilidades cognitivas que ainda não desenvolvemos bem. Como se trata de preocupação recente, não poderiam mesmo existir respostas prontas. Sendo um processo, ele possivelmente estará em certo estágio de maturação, não coincidente com o de um outro processo. Como lidar com tais variáveis? Qual o papel que esse mostrar ocupa em relação ao que está sendo exibido? A quem interessa, de fato, essa atividade?

O Rumos Dança elegeu o blog como o espaço oficial e obrigatório de compartilhamento. Cada projeto selecionado precisou criar o seu blog e passar a tratá-lo como um registro público do seu processo, postando o que considerasse capaz de cumprir essa função. Cabe agora uma avaliação sobre a performance desses blogs em relação ao que se viu ao vivo nos três espaços escolhidos para as 21 apresentações: Teatro Coletivo, Centro Cultural São Paulo e a sede do Itaú Cultural. O que garante o blog? Vale refletir sobre a sua eficiência em duas pontas de atuação: na comunicação com o público e na produção da pesquisa.

A maioria mostrou coreografias um pouco mais e um pouco menos prontas. Mas os poucos que testaram outros modos de lidar com os materiais de dança deixaram claro que estavam implicados a promover uma mudança enorme. Que não se tratava somente de descobrir uma outra embalagem estética, mas sim, de questionar o que, de fato, determina quando uma obra de dança merece ser mostrada para uma plateia. O que está em jogo é uma nova relação de consumo com a dança, muito oportuna e instigante de ser questionada.

O único senão está na obrigatoriedade de escolher somente 4 dentre os 21, para terem a continuidade de sua pesquisa financiada pelo Itaú Cultural. Seria conveniente que essa exigência institucional fosse revista, na medida em que, em nome de ter produto para mostrar (sendo produto algo reduzido a um modelo convencional de espetáculo), estar sutilmente transformando o Rumos Dança em um concurso de processos de pesquisa, que tende a reduzir a importância do que está sendo proposto.

Há ainda um outro fato a ser destacado. O Rumos Dança convidou três trabalhos que já havia apresentado em 2001, 2003 e 2006 para abrir a sua edição 2010. E, mais uma vez, mostrou que está em sintonia fina com um outro assunto que, mais recentemente, vem surgindo na dança, e que diz respeito à reflexão a respeito das reencenações ? uma tendência que vem se fortalecendo internacionalmente. Reencenar é reapresentar, reler o que foi apresentado ou recriar? O que distingue uma coisa da outra? Qual o papel de cada uma dessas escolhas? Ou seja, com a riqueza do que reuniu, cumpriu bem o seu papel, pois deixou claro não nos faltam motivações para pensar sobre os rumos da dança no Brasil.

Tuesday, March 30, 2010

Monday, March 29, 2010

t`estimo.

Monday, March 22, 2010


Teatro // João Lima quer saber quem somos nós

Bastaria a presença de uma única pessoa na plateia para o ator João Lima apresentar a performance O outro do outro. Na noite da última sexta-feira, o ator encontrou mais que isso no Teatro Hermilo Borba Filho para poder estabelecer um jogo com o público. Desenvolvido através do programa Itaú Rumos Dança, o espetáculo procura questionar o sentido de identidade ao explorar possibilidades que uma palavra dita no palco pode despertar.
Com iluminação chapada, sem mudança em relação à hora em que o público tem acesso ao teatro, Lima surge no palco como ele mesmo, vestido feito qualquer jovem em sua idade e se apresenta. Diz seu nome, profissão, relata lembranças de infância, descreve características físicas e cita fatos que podem ajudar a desvendar quem ele é, despejando sentimentos, números de RG, CPF, passaporte, conta bancária e senha.

Nesse momento, quando a hiperrealidade já parece encaminhada, a performance toma outro rumo. A iluminação e o figurino são os mesmos, mas agora o ator assume o papel do seu pai,da mãe, da namorada, de amigos, conhecidos, de um funcionário do teatro, do cantor Caetano Veloso. Assim, o ator mostra que, no palco, ele pode ser o quiser quando pronuncia o verbo ser na primeira pessoa.

Aos poucos, as palavras se aliam à expressão corporal do ator. Lima, então, simula variações de queda enquanto incorpora o World Trade Center, a Dow Jones, a maçã de Newton. Mas se as palavras bastam por si, os gestos se revelam abertos. A combinação do verbo permite que um mesmo movimento ganhe outros sentidos. Deitado no chão, ele pode ser um velho em coma ou uma criança observando o céu.

Seguro de que o público acompanha o raciocínio, Lima mais uma vez subverte o jogo. Ao imitar um lobo, ele não diz mais que é o bicho, mas um homem imitando o animal. E já sem explicações, surge um número de dança com movimentos de tai chi chuan e yoga. É o prenúncio do que vem depois, quando as luzes reacendem e dois microfones ficam à disposição para o público contar algo de si, gerando tensão entre os espectadores. Após muito silêncio e algumas confissões, sem mais palavras, o ator sai de cena. É o fim do espetáculo, as perguntas sobre quem é ele e quem somos nós, porém, continuam pulsando.

Trololo

Friday, March 19, 2010

O outro do outro :: Única apresentação em Recife!


JORNAL DO COMMERCIO – CADERNO C
» ÚNICA APRESENTAÇÃO
Reflexões sobre a identidade
Publicado em 19.03.2010

A linguagem coreográfica, utilizada para refletir sobre a construção e a representação da identidade. Esta é a questão básica da performance que o bailarino João Costa Lima traz ao Recife, intitulada O outro do outro. A apresentação única na cidade acontece hoje, às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife. Fone: 3232-2030). Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5.
O outro do outro pode ser você mesmo ou uma terceira pessoa. Estas são apenas duas leituras diretas do título, que permitem extrair algumas camadas do solo: A visão que cada um tem de si, a que os outros constroem e como o encontro disto tudo influencia na formação da identidade, por exemplo. “Uma certa visão de homem plural”, resume João Costa Lima. O projeto buscava propor mecanismos de leitura e de composição da realidade/ficção.
Segundo João Costa Lima, por mais abstratos que estes temas possam parecer, o tratamento na obra é direto. “Antes de propor respostas, que não tenho, proponho algo para relativizar a ideia de identidade. Não existe uma só história”, acrescenta o artista, que escolheu trabalhar com o mínimo de meios (sem cenografia ou figurinos complexos).
Durante o processo de pesquisa, João Costa Lima fez algumas entrevistas. “Lancei questões que estavam mexendo comigo para diversos coreógrafos que conheci. Eles têm diferentes trajetórias, maneiras de pensar o corpo. As repostas deles mexeram com as minhas próprias formulações, minha maneira de pensar a cena”, afirma o bailarino. O público pode ter acesso às entrevistas, e outras informações sobre este processo criativo, no blog www.outrodoutro.wordpress.com.
O projeto O outro do outro foi aprovada no Rumos Itaú Cultural Dança (2009-2010). Após um ensaio aberto em Barcelona, onde mora o bailarino, o solo estreou na Mostra de Processos Rumos Dança, no último dia 10 de março, em São Paulo. “Esta a obra, por mais definida que esteja, está em processo. Quero transitar com este trabalho pelo Brasil e fora do País também”, avalia o bailarino. “Estou extremamente feliz, há seis anos não apresento nada meu aqui no Recife. Espero que isto possa ser mais recorrente. O Hermilo está sendo muito importante nisto, tanto como espaço físico como fomentador das artes cênicas, ele foi muito presente na minha trajetória”, completa. (E.B).
FOLHA DE PERNAMBUCO - Sexta, 19 de Março de 2010 
Solo de dança é atração no teatro Hermilo Borba (clique aqui)
“O Outro do Outro” apresenta cenografia simples e objetiva
AMANDA SENA   

Do desejo de romper as fronteiras existentes entre os universos da dança e do teatro surgiu o espetáculo “O Outro do Outro”, que faz única apresentação amanhã, às 21h, no teatro Hermilo Borba Filho. O espetáculo apresenta a performance solo do pernambucano João Costa Lima, que há seis anos reside na Europa, onde estudou dança contemporânea.
Com uma cenografia simples, desapegada de grandes objetos cênicos, ou suporte de luz, o espectador é convidado a compor a cena de acordo com o que ele está vendo e com o que lhe é apresentado. Apesar de ter uma forma definida, Costa Lima afirma que o desempenho é um processo em aberto. “Nesse projeto eu estava interessado em trabalhar uma questão que faz parte do princípio do teatro e da dança, que é o encontro de uma pessoa assistindo, com a que está se apresentando”, diz o bailarino e coreógrafo, que complementa: “reconhecer o outro é muito importante. A partir daí desenvolvi uma pesquisa em torno da construção e da desconstrução da identidade e da multiplicidade de faces existentes nas pessoas”.
A montagem, que marca o retorno do artista aos palcos recifenses, tem um valor singular para ele. “Estou muito feliz em compartilhar o meu trabalho com as pessoas que eu conheço. Com a Cidade que está em mim. Essa apresentação pode trazer alguma direção interessante para se repensar o dramaturgia no Recife”, afirma.
“O Outro do Outro” estreou em São Paulo no último dia 10, e veio para Recife através de uma iniciativa do Centro Apolo Hermilo, que antecipa em primeira mão os resultados dos trabalhos apresentados na badalada Mostra de Processos Dança do Itaú Cultural. Os ingressos custam R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada).

Wednesday, March 10, 2010

AVANTE! - ATO PÚBLICO EM DEFESA DA TAMARINEIRA - SÁB 13 | ÁS 10H‏‏

comentário sobre a seguinte observação surgida em um grupo de email de alunos de Design da UFPE:

"a tamarineira vive em completo abandono, tornando-se desde muito tempo um depósito humano decrépito e imundo. A mudança irá revitalizar o local, valorizar o bairro, gerar emprego, impostos e renda, sem falar que existe um acordo de 50 anos onde a igreja que é dona da propriedade receberá um excelente aluguel que ajudará enormemente a manter as suas outras obras de caridade. Acredito que os doidinhos que lá vivem não serão jogados na rua, serão transferidos para outras unidades ou irão para outras entidades cuidadas pelos padres."

Deixa eu pensar, quem quiser pensa comigo, please.

Designers e não Designers,

O terreno, o financiamento ou a administração do Hospital não são privados já há longos 85 anos.

A Santa Casa já não possui poderes sobre a Tamarineira há longos 85 anos, há longos 85 anos ela é subsidiada pelo Estado, para o Estado, por nós, para nós.

Sintam-se enrolados, a divulgação da idéia de que a Tamarineira está entregue às moscas faz parte do projeto maior do interesse privado ditado de acordo com as vontades do mercado. Noções distorcidas de desenvolvimento são as primeiras a desconsiderar completamente as necessidades da comunidade. Falam de moscas quem não sabe que a Tamarineira além dos 160 leitos para pacientes internos , conta em suas três unidades de tratamento (CPTRAC – Centro de Prevenção e Tratamento de Alcoolismo; Helena Moura e Ulysses Pernambucano) com 1800 atendimentos mensais na emergência psiquiátrica.

Afora isso, quanto às questões ambientais envolvidas ou ameaçadas diante desse projeto ícone de modernidade: De que adianta falar em design sustentável se as questões ecológicas mais primárias são as primeiras a serem atiradas pela janela? Vamos falar em bom design e boa arquitetura. Vamos falar do Parque Dona Lindú. Projetado pelo grandioso Niemeyer o parque não consegue e muito me espanta que vá conseguir ainda passar de uma pocilga de concreto armado em plena costa litorânea.

Sendo pieguinhas, alguém aí tá sentindo calor? São noções vendidas e pré-concebidas de desenvolvimento, que estão sendo tão bem aceitas e importadas dos modelos econômicos nortistas há séculos, que vêm nos levando a engolir dentro e fora da nossa cidade qualquer possibilidade de verde. No momento, de que me adianta pensar em falar de soluções em design sustentável quando o shopping já estiver construído? Duas folhas de papel reciclado para enxugar as mãos nos banheiros? Privada e torneira automáticas para evitar o gasto de energia e água? Madeira sustentável nos sofás dos vãos do novo Shopping? Decoração Natalina com garrafas PET’s?

Não desmereço qualquer iniciativa em sustentabilidade, mas 6 hectares de mata preservada e reserva ambiental gritam por atenção embora dessa forma eu perca as chances de lucrar um bom dinheiro bolando algum projeto/produto sustentável pra pôr à venda na lojinha alternativa do Shopping Tamarineira (?!) (silêncio).

Vai uma água de côco? Assustador perceber que uma cidade do porte de Recife tem em sua geografia tão poucos parques de área verde e de socialização como o Sítio da Trindade, Jaqueira, Horto Dois Irmãos, 13 de Maio e por último, mas não menos importante Parque Dona Lindú. Falo por mim quando digo que uma raiva tempestiva me acomete toda vez que vejo mais uma mureta de compensados da MD ou GB a cada esquina. Me sinto num tabuleiro de W.A.R sem chances de vitória. Ponto pro concreto, pro asfalto e pra verticalização, afinal tudo isso tem muito a ver com status. Recife vai cada vez mais se encantando ingenuamente com essa perda de identidade cultural e memória arquitetônica.

Não é mesmo encantador viajar por terra ou por cinema para as grandes cidades do norte do mundo e perceber “Como são desenvolvidos!” “Quanto verde, quantos parques” “Que lindo o Central Park, Woody Allen”. Bairros góticos conservados por séculos, centros históricos pra que te quero? Recife, tão ingênua, vai se vendendo por milhares de verdinhas que tão pouco a pouco não dignificam nenhum desses mirabolantes projetos.

As propostas da administração da Tamarineira sempre se direcionaram no sentido de manter todo o espaço de uso público, as 3 unidades de saúde em funcionamento e abrir o parque da matinha ao público.

Se por hora nós até que engolimos a idéia de que junto a um shopping (embora pra mim Recife já esteja farta desses) a cidade irá ganhar DOIS MUSEUS sustentados pelo lucro do shopping (...) bom, minha desconfiança já começa daí. Quando na história desse nosso modelo econômico feroz algum empresário que se preze nega lucro de vendas pra poder financiar museu? Sinto-me subestimada quando tentam me jogar esse tipo de ladainha. Inclusive, vá lá que o terreno da Tamarineira é de fato grande (9,4 ha), mas com a boa safra de arquitetos que estão consumindo nossa cidade com grandes e bem intencionados projetos de desenvolvimento, acho difícil visualizar um projeto (que por sinal ainda não está nem acordado) que vá conseguir com compromisso:

Manter resquícios de mata, manter intacto o prédio TOMBADO, construir um estacionamento que nos cobre 5,50 por duas horas (sem querer entrar nesses méritos), e dois bons museus.
Deve ser difícil, e exaustivo na verdade, estar sempre pensando em seu umbigo, analisando e contabilizando as necessidades de uma maioria baseando-se somente na sua experiência particular de mundo. No entanto, mais difícil ainda pensar fora da caixa e perceber que além de nossas próprias vivências e necessidades existem outras emergentes e que surgem e nos acometem de prontidão inclusive, quando menos se espera.

E se algum familiar nosso necessitar de assistência médico-psiquiátrica de urgência? E no caso de famílias menos abastadas? Para onde seriam levados? Hospital da Restauração? Ou, quem sabe, pro futuro CARREFOUR da Av. 17 de Agosto pra comprar um paliativo qualquer onde antes funcionou a Casa de Saúde São José. Contabilizem as opções.
O risco fica por cada um? Pensar que isso aqui é uma selva não me conforta muito.

Abraços Tamarineiros,

Clra Simas.

Ps.: No email vai em anexo um arquivo de Word com uma coleta de materiais sobre o histórico e a condição atual da Tamarineira. Fica a dica.

Ps.2: SEM INGENUIDADE, Já não estamos na Idade Média onde a Igreja sempre representou uma entidade boa e caridosa sempre atenta às necessidades da minoria desprovida do básico e, ESPECIALMENTE, sempre cuidando tão bem de seus pacientes psiquiátricos. Salve a ironia. Dia desses vi um rapaz com uma camisa que resume pretty much everything: PEQUENAS IGREJAS, GRANDES NEGÓCIOS.

Sunday, March 07, 2010

Mostra de Processos Rumos Dança


Dia 10/03 às 19h no Teatro Coletivo, Sala 1 : O Outro do Outro (João Costa Lima) e Como Superar o Grande Cansaço? (Eduardo Fukushima)

O Outro do Outro

Pessoas são pessoas estão pessoas parecem pessoas imaginam pessoas revelam pessoas escondem pessoas oferecem pessoas beijam pessoas contratam pessoas maltratam pessoas olham pessoas excitam pessoas assustam pessoas ensinam pessoas aprendem pessoas comem pessoas cagam pessoas matam pessoas confundem pessoas alegram pessoas dançam pessoas sobem pessoas descem pessoas caem pessoas transportam pessoas fazem pessoas inventam pessoas descobrem pessoas pagam pessoas falam pessoas pensam pessoas sentem pessoas reviram pessoas transpiram pessoas assistem pessoas querem pessoas esquecem pessoas lembram pessoas

Direção e interpretação: João Costa Lima Colaboração dramatúrgica: Rita Natálio Colaboração ao movimento: Cecilia Colacrai Música: Christian Dergarabedian Apoios: Centro Cívico Barceloneta, tragantDansa e O Rumo do Fumo Agradecimentos: Núria Bernaus, Pedro Nuñez, Elena Castilla, Thiago Mello e Vera Mantero Duração aproximada: 50 minutos

Teatro Coletivo Rua da Consolação, 1623 informações 11 3255 5922 ingresso distribuído com meia hora de antecedência entrada franca


Para ver toda a programação da mostra, clique aqui.

Monday, March 01, 2010

novas bandeiras para pernambuco