Wednesday, May 21, 2008


art is dead, long live to art.

Friday, May 16, 2008

holly shit

Merda! atiremos ela ao ar sem medo dela cair. salve a Merda!
que ela voe, vire nuvem de longo alcance, até atingir a nossa cara.
que nossos rostos se desfigurem, abrindo e fechando os olhos.
que seja nossa a Merda que entre-saindo dos buracos desenterrados do mundo. viva viva! um estalar de ossos e somos o que somos, Merda pura.
delicias e venturas respingadas como tal. uma cagada imensa, um grito de sol: Merda! devolvendo nossos mistérios inteiros diante de nós.

Monday, May 12, 2008

freaks!


uma mulher com três braços, top-models de uma perna só, modelos sem mamilos, dedos implantados nos cabelos, perspectivas muito pouco prováveis e dentes, muitos dentes. nao, nao se trata de nenhum pesadelo nem de uma representaçao expressionista, cubista ou surrelista. estes sao os corpos de hoje, em retratos da mais realista satisfaçao, do erótico transformado em grotesco. picasso já era. nada como monstros saudáveis e sorridentes, ao lado deles eu, você ou qualquer outro frankenstein é refresco. peça já um colírio photoshop, a sua dose de psicodelia pura!
photoshopdisasters.blogspot.com

Friday, May 09, 2008

amanha

Resíduo
solo de Joao Costa Lima
Mostra Xupitos de Dansa
Sábado 10 mayo às 20h30
La Danseria
c/ st Julià, 24. Vilafranca del Penedès

egyptian reggae

"(...)me custou muito tempo
entender que tanto não devia algo secreto
mais tempo ainda me custou
entender o tanto que não dizia respeito(...)"
organismo

Sunday, May 04, 2008



Li Wei

Friday, May 02, 2008

era um bicho saltitante. o encontro foi casual, silencioso, e assim nos tornamos íntimos. intimamente estranhos. como sempre. ele nao teme aos enganos e os desastres vive à sua maneira, acidentalmente. nao saberia dizer o seu nome, nem teria a menor vontade de inventar um: ele nao passa de um perfeito anônimo. um oficial nada. inteiramente desintegrado, sem custo nem benefício. mais vulnerável impossível. ali, aberto, ele respira. nem pó nem fumaça. naquela via, um passo dado. bicho que era, nao tinha caráter, era só princípio, nao tinha nada. uma fronteira móvel, para espanto da geografia, uma fronteira em espiral. bicho só, apenas. bastante para si e assim quase. nenhuma terra para pisar, nenhum caminho para errar. ele se move ilimitadamente. puro desmantelo. sua voz é o verbo, num presente próprio de futuro. infinitivo. condicionalmente incondicional. oculto. bicho nao é absoluto, bicho contínuo é bicho, até que o SE exista. nenhum impasse o pode parar. saltando entre a semelhança e a descoberta, mostra os dentes e anda nú. em pele. felicidade e tristeza sao nuvens, bicho tem o céu aberto e o horizonte tao distante quanto próximo.